Se durante duas décadas se tornou algo comum chamar de tela plana àqueles tubos que não tinham a superfície arredondada, os displays de tela fina, plasma e LCD, assumiram o nome. A tela passa a ser mais importante que qualquer outra característica importante do passado. A confusão agora envolve os novos padrões de resolução. Se até então só se media a capacidade de reprodução através da resolução do tubo, a crescente utilização da informática no TV, e vice-versa, passa a trazer padrões que eram usados nas telas de computador. Dessa forma, a palavra pixels passa a definir “qualidade” de imagem nas telas dos novos televisores.
Hoje, é bem claro que quanto mais pixels, melhor a imagem. Se antes existiam apenas três resoluções padrão (CGA, VGA e Super VGA), a indústria começa a soltar resoluções crescentes e os nomes acabam se perdendo. Passa a valer o fator: tantos pixels na horizontal contra tantos na vertical. Existem também outros fatores que determinam a qualidade da imagem de um aparelho, como o tipo de painel que utiliza, o tempo de resposta, ângulo de visão, etc. Por isso, fique atento às novidades, pois existem diversas opções no mercado. Na minha opinião, os modelos LCD com o novo painel IPSsão um pouco superiores aos outros pois possuem o melhor reconhecimento de cores, principalmente escuras. E, se até então a razão dos formatos era de 3:4 para os televisores mais antigos e 16:9 para os novíssimos widescreen, o consumidor passou a entender que não haveria mais padrão. Aliás, a palavra padrão, quando falamos em televisores ou monitores, acaba perdendo o sentido, já que os tamanhos e resoluções não são padronizados. Cada fabricante produz a sua tela no tamanho e resolução que acredita que o mercado irá consumir.
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